A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA é um tratamento médico que consiste na inalação de oxigênio a 100%, numa pressão superior a da atmosfera. Para isso, o paciente precisa ficar dentro de uma câmara hiperbárica.
É um equipamento médico fechado, em formato cilíndrico. As câmaras hiperbáricas individuais (monopaciente) possuem janelas de acrílico que permitem ao paciente assistir televisão e visualizar o exterior, minimizando a sensação de desconforto que muitas pessoas podem ter em ambientes fechados. A CÂMARA HIPERBÁRICA monopaciente ou individual, também garante a privacidade e resguarda a individualidade do paciente, além de permitir comunicação direta com o exterior, através de equipamento de áudio.
As sessões de OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA podem aumentar em até 20 vezes o volume de oxigênio transportado pelo sangue. Esse sangue riquíssimo em oxigênio produz diversos efeitos benéficos no organismo, pois combate infecções causadas por bactérias e fungos compensa a deficiência de circulação sanguínea causada pelo entupimento dos vasos ou a destruição dos mesmos em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, neutraliza substâncias tóxicas e toxinas potencializando a ação de alguns antibióticos, ajuda na cicatrização de feridas agudas ou crônicas, de difícil cicatrização.
Na maioria dos casos dura entre 90 a 120 minutos.
O paciente fica deitado dentro da CÂMARA HIPERBÁRICA respirando, simplesmente, respirando. Na CÂMARA HIPERBÁRICA individual não é necessário o uso de máscara ou capacetes especiais.
Sim, a maioria dos Planos e Seguros de saúde tem cobertura para essa terapia, já que a OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA é um procedimento que consta na relação de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Geralmente, os pacientes fazem sessões diárias de segunda a sábado; mas em alguns casos mais graves e agudos, as sessões podem ser de 2 a 3 vezes ao dia, todos os dias da semana, sem interrupção.
O tratamento de doenças crônicas demanda um número maior de sessões do que em doenças agudas, como acidentes e traumas. Contudo, o médico hiperbarista é o profissional capacitado para avaliar as especificidades de cada caso e indicar a quantidade de sessões previstas. Existe alguma contraindicação para OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA? Existem contraindicações absolutas que impedem o tratamento, pois podem colocar em risco a vida do paciente (pneumotórax não tratado e uso de alguns medicamentos). Já as contraindicações relativas (resfriados, sinusites, asma brônquica, bronquite, claustrofobia, lesões pulmonares e etc) não impedem o tratamento, mas é importante que ambas sejam analisadas caso a caso pelo médico hiperbarista.
- Osteomielite
- Feridas do pé diabético
- Lesões infectadas
- Feridas crônicas
- Lesões refratárias ou recidivas frequentes: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites auto-imunes, deiscências de sutura
- Recuperação de tecidos em sofrimento: Lesões graves e/ou complexas
- Lesões com necessidades de desbridamento cirúrgico ou amputação
- Retalhos ou enxertos comprometidos
- Queimaduras térmicas ou elétricas
- Lesões com necessidade de desbridamento cirúrgico;
- Lesões em áreas nobres: face, mãos, pés, períneo, genitália, mamas
- Embolia gasosa
- Doença descompressiva
- Embolia traumática pelo ar
- Gangrena gasosa
- Síndrome de Fournier
- Outras infecções necrotizantes de partes moles: celulites, fasceítes e miosites
- Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos)
- Intoxicação por Cianeto e Monóxido de Carbono (incêndios e etc)
- Lesões por radiação: radiodermite, Osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas
- Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea (melhora a depressão da medula óssea na anemia aguda)
- Isquemias traumáticas agudas: lesão por esmagamento, Síndrome Compartimental, reimplante de extremidade amputada, Síndrome de Reperfusão
- Cegueira súbita por oclusão da artéria central da retina
- Abscesso intracraniano
- Perda neurossensorial aguda (surdez súbita)
- Entre Outras
- Para mais informações ligue-nos e marque uma consulta para análise individual do seu caso.
Não. O paciente vem de sua casa para as sessões, retornando logo em seguida as suas atividades normais. Mas se estiver internado, ele poderá ser encaminhado do hospital para a unidade O2 e retornará a seu leito no término da sessão.
A queixa mais frequente durante as sessões é uma sensação de ouvido tampado, desconforto ou dor no ouvido (como ocorre quando viajamos em aviões comerciais, mudamos rapidamente de altitude ou quando descemos uma serra em alta velocidade). Nossa equipe médica e nossos enfermeiros orientam os pacientes sobre a realização de algumas manobras (procedimentos) que minimizam essa sensação de desconforto. Mas, como em qualquer tratamento médico, outros efeitos colaterais e complicações podem ocorrer, embora sejam raros, por isso todos os detalhes serão explicados pelo médico hiperbarista, no início do tratamento.
As recomendações são simples e devem ser respeitadas rigorosamente. O paciente será orientado durante todo o tratamento e antes do início das sessões.
Embora a CÂMARA HIPERBÁRICA seja um ambiente fechado ela não é apertada, possui janelas amplas e sistema de som e entretenimento. A sensação de desconforto em lugares fechados é conhecida como CLAUSTROFOBIA e apresenta-se em diferentes graus, nas unidades O2Hiperbárica o paciente nunca fica sozinho durante o tratamento, nossa equipe está preparada para lidar com as diversas situações que podem ocorrer, garantindo maior segurança e conforto ao paciente.
O relato mais comum de pacientes é a sensação de descer ou subir uma serra, sentindo zumbidos, estalidos ou pressão nos ouvidos. Na fase inicial da sessão pode se sentir um ligeiro aquecimento da câmara e na final um resfriamento. Qualquer sensação diferente do normal deverá ser avisada imediatamente ao médico hiperbarista que estiver presente. Ele está capacitado para intervir ou interromper a sessão quando for necessário.
Durante as sessões, o paciente poderá assistir televisão (TV à cabo) e filmes, ouvir música ou até mesmo dormir.
Uma das vantagens da CÂMARA HIPERBÁRICA MONOPACIENTE é o fato da sessão poder ser interrompida rapidamente e a qualquer momento.
Sim, no final da sessão o paciente poderá continuar suas atividades normalmente, mas orientamos que venha acompanhado por um adulto responsável.
A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA é indicada nos casos de uma infecção denominada celulite, uma doença grave localizada na camada de gordura subcutânea que pode induzir a complicações severas. Embora tenham o mesmo nome, a celulite comum que deixa a pele com aparência de casca de laranja e incomoda a muitas mulheres, não tem indicação para a OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA, assim como outros procedimentos com finalidade estética.
Não. A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA é utilizada no mundo todo, em países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Cuba, França, Japão, China, entre outros. O uso da OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA tem sido empregado com sucesso e embasamento científico comprovado há mais de 50 anos. A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA tem sido amplamente utilizada nos mais modernos centros de saúde das principais cidades do Brasil, como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e etc. A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Sim. A qualificação da equipe médica e de enfermagem das unidades O2Hiperbárica asseguram que os pacientes serão tratados dentro dos mais rigorosos critérios de segurança e comodidade. A nossa equipe está preparada para tratar qualquer intercorrência sofrida pelo paciente.